terça-feira, 4 de maio de 2010

Entorpecendo


Por Mariana Juer Taragano

Por que às vezes sinto tanta vontade de chamá-lo de meu amor?
E por que sinto essa loucura que me entorpece e me tira o sono,
E que traz saudades de causar dor?

Ele nem sabe de nada
Não sabe da prisão da minha alma

Ele não sabe que inebria minha visão com seu cheiro
Que me ensurdece com o seu jeito

Não sabe desse chegar perto que rouba minha atenção
Que tem gostinho de orquestra em estréia, de circo com leão

Ele nem imagina, mas no clímax fantasioso literário
Se o herói beija a pseudo heroína, o mundo para
Mas, se o herói diz que gosta,
O mundo gira ao contrário

Nenhum comentário:

Postar um comentário